Ser mulher
MULHERES DO BRASIL. São Paulo: Ed. Abril,Edição Especial. Carta da Editora.
"quando a pesquisa transforma a vida do pesquisador, ou melhor, quando seus temas de estudo passam a ser também questões existenciais [...] compreender melhor o outro ajuda não só a compreender melhor a nós mesmos mas também a revelar aspectos obscuros, ocultos, silenciados de nossas próprias vidas e da cultura na qual estamos inseridos." Mirian Goldenberg [de perto ninguém é normal]
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Minha constatação de hoje é que toda música bairrista é repetitiva e irritante.
Li semana passada O País do Carnaval, de Jorge Amado – inclusive, um cara notoriamente bairrista – e isso me levou a prestar atenção em uma cantoria do rádio que ia assim: “São Salvador, Bahia de São Salvador...” e até cheguei a desejar ter ouvido desde o começo a tal musiquinha, que tinha um ritmo frenético como qualquer escola de samba e uma intérprete competente.
Ledo engano! A música não tinha começo nem fim! Era simplesmente a repetição dessa frase, em diferentes tons; apenas isso, com algumas variações sobre o Senhor do Bonfim ou o negro e o mulato.
É como outra música, sobre São Paulo, que não diz nada além de “São Paulo, meu amor”.
Alguém já ouviu essa? Tomara que não...